mercredi 23 mars 2016

O Presidente da UNITA, Isaías Samakuva trabalhou esta terça-feira, 16 de Março de 2016, nos Municípios de Cacuaco e Viana

17/03/2016
Fonte :
Unitaangola


O Presidente da UNITA, Isaías Samakuva trabalhou esta terça-feira, 16 de Março de 2016, nos Municípios de Cacuaco e Viana, tendo centrado a sua actividade na apresentação dos novos dirigentes que passam a conduzir os destinos do Partido, nas circunscrições acima mencionadas e que na óptica do maior Partido da oposição e pela sua densidade populacional e peso eleitoral são consideradas regiões eleitorais.

O líder da UNITA que trabalhou esta quinta-feira ao Município de Belas, no quadro das suas jornadas de campo que leva a cabo desde quarta-feira, visitou demoradamente o Hospital Geral de Luanda, tendo tomado contacto directo com a realidade vivida pelos pacientes e familiares e pelos profissionais de saúde que não tendo “mãos a medir”, como bem disse a Directora Clinica da Unidade hospitalar, Eunice Sebastião, vêem-se confrontados com enormes dificuldades que vão desde a elevada demanda pelos serviços, passando pelos recursos humanos escassos até a carência de meios gastáveis.


Depois de uma breve reunião com membros da direcção do hospital, marcada por preocupações e busca de caminhos que concorram para a solução do problema vivido pelo estabelecimento e pelos utentes, efectuou uma visita guiada às diversas áreas componentes da unidade.

No Banco de urgência e na maioria das enfermarias a situação se apresenta crítica, lastimável e revoltante. Além de várias crianças partilharem a mesma cama, outras dormem no chão da enfermaria, sem colchão. A falta de espaços para recepcionar e acomodar os pacientes, faz com que se deitem em corredores. Na falta de suportes para soros, são os familiares que os seguram.

“Não está fácil para as nossas crianças, não é fácil para os próprios país de filhos doentes”, reconhece a Dra. Eunice Sebastião, Directora Clínica do Hospital Geral, que lamenta o facto de a maioria dos pacientes que acorrem aquela unidade hospitalar chegar com demasiado atraso, complicando as chances de recuperação.

“Eu nunca vi tanta criança a fazer transfusão”, confessa a médica, que apela as pessoas de boa vontade a doarem sangue para que sejam salvam as crianças sofrendo a falta de líquido-vida.

Dados prestados, 15 a 20 pessoas, maioritariamente crianças morrem por dia, naquela unidade hospitalar, inicialmente concebida para atender nada mais do que 60 pacientes, que nos dias que correm recebe mais de 300 pacientes.

Só para se ter uma ideia do problema, até às 14:32 minutos que terminou a visita do Presidente da UNITA, aquela unidade registou entrada de 350 pessoas. É na verdade muita demanda que supera a capacidade dos profissionais.
Na óptica dos profissionais a causa do problema da afluência aos hospitais de referência como é aquele, decorre do facto de a periferia não dispor de equipamentos capazes de dar resposta aos problemas que vão surgindo. Tal facto agrava-se também com a pobreza que graça nas nossas comunidades, fazendo que alguns recorram a tratamentos tradicionais, despertando para a medicina moderna apenas quando o risco de morte já for eminente.

O Presidente da UNITA e a sua comitiva também constataram outro dado importante que afecta o sistema nacional de saúde e que tem a ver com a falta de recursos humanos. Este facto foi apontado pela direcção do hospital, como dos que também limita a capacidade de resposta aos problemas.

O estabelecimento está equipado como tecnologia de ponta, sobretudo no sector de pesquisa mas não dispõe de técnicos para o seu manuseamento.

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos e o seu Executivo são responsáveis exclusivos do que se está a passar no sistema de saúde de Angola.


São os responsáveis pela gestão do erário público, são eles que não criaram condições para os hospitais terem recursos suficientes para salvar vidas e dar esperança aos angolanos.

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