9 de Setembro de 2016
Existem pelo
menos 30 razões que (com)provam que João Soares venceu, recentemente, o debate
na RTP com o embaixador itinerante de sua majestade o rei de Angola, Luvualu de
Carvalho.
Por Elias
Catengue
“Deixem o Velho
ir de férias, deixem-no ir para a Reforma”, já roubou muito, está cansado,
deixem-no ir gozar os muitos milhões em dinheiro que tem no mealheiro;
“José Eduardo dos
Santos não está no poder há 37 anos, havia um outro sistema político que era
liderado por José Eduardo dos Santos, houve mudança de sistema político, agora
quem manda no novo (?) sistema político é o José Eduardo dos Santos;
Um verdadeiro
Presidente debate, não se acobarda contratando um demagogo itinerante para
debater;
O demagogo
Itinerante está formatado apenas para debates na TPA, onde o rácio de
participantes em debates é de meia dúzia de camaradas do MPLA para contrariar a
opinião de um elemento da oposição;
Angola não é
tecnicamente um democracia, é um reigime autoritário;
Angola é um dos
países mais desiguais do mundo;
Num debate não se
ameaça o adversário com processos judiciais, argumentase, apresentam-se
opiniões para contrariar as teses do opositor;
As adversidades
não se resolvem inventando bodes expiatórios para não assumir as culpas;
A Democracia é
uma miragem em Angola;
Em Portugal não
existe uma “paixão mórbida por Angola”, não foram os portugueses os autores do
27 de Maio nem foram eles que fuzilaram Cassule, Camolingue, Ganga, Rufino
António… foi o MPLA;
Nas democracias,
quem se dedicar à leitura não é membro de uma organização de malfeitores, como
acontece em Angola, uma ditadura;
Os portugueses,
quando decidiram acabar com os bairros da lata, primeiro construíram
urbanizações para alojar as populações, não contrataram um general para
destruir e matar;
O centésimo
quadragésimo nono lugar que Angola ocupa, em Desenvolvimento Humano, devido ao
governo do MPLA, não é um mito, é uma realidade;
Ao fim de 37 anos
de José Eduardo dos Santos no poder nem uma província tem um governador da
oposição;
Não há autarquias
em Angola;
“Angola é um país
como outro qualquer” dos países onde não se respeitam os Direitos Humanos;
Em Angola há um
cidadão, Rui Mangueira, a cumprir “ordens superiores” no Ministério da
Injustiça e dos Direitos Desumanos;
Em Angola há um
cidadão, Ângelo Veiga, a cumprir “ordens superiores” no Ministério do Interror;
O congresso do
MPLA provou que o partido é um partido múltiplo, existem várias forças dentro
do MPLA (99.6% votaram (?) em JES?);
“Os observadores
acabam por não ter a percepção do que ocorre no congresso, no congresso o que
se discute não é do vosso domínio, faz parte da vida interna do MPLA”; nos
países e nos partidos democráticos os congressos estão abertos à comunicação
social, com reportagens em directo;
Kangamba
representa o MPLA e o governo, foi eleito deputado pelo MPLA, apesar de todo o
seu cadastro criminal;
Os indicadores
mundiais da fome, mortalidade infantil, má governação, repressão… são
elaborados por instituições independentes, não obedecem às “ordens superiores”
do José Eduardo dos Santos;
Os indicadores de
Angola sobre a fome, mortalidade infantil, má governação, repressão… são de
Angola, do governo do MPLA, não são da Austrália, Canadá, Dubai, Islândia,
Kazaquistão, Portugal, Paraguai, Tajiquistão ou Uzebequistão;
Angola não tem
uma “vareta mágica” para tentar controlar as epidemias porque o governo é
corrupto e incompetente; O Ministério da Saúde deveria passar a designar-se
Ministério dos Bombeiros para apagarem incêndios e epidemias;
Angola investe
mais nas forças militares do que no ensino e na saúde;
A causa da
miséria em Angola não é a estiagem, é a pilhagem;
Na Ciência
Política deve existir RRB (Raciocínio, Razoabilidade e o Bom Senso); na Ciência
Paralítica do MPLA existe a IIFBS (Irracionalidade, Irrazoabilidade e Falta de
Bom Senso) de um sistema de partido único;
Em democracia
debatem-se ideias, na angolana Reipublicana Monarquia deBatem quem surgir com
novas ideias;
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