jeudi 31 mars 2016

Quem prendeu activistas foi José Eduardo dos Santos, acusa Rafael Marques

30 março 2016
  
Lisboa - Rafael Marques está habituado a ir aos tribunais por causa das suas investigações jornalísticas. Mas recebeu com surpresa a notícia de que, na segunda-feira, os 17 activistas angolanos tinham sido condenados por crimes de “actos preparatórios de rebelião e associação de malfeitores” com penas de prisão efectiva que variam entre os dois e os oito anos.

Fonte: Publico

Luaty Beirão, o herói insolente

30 março 2016  
    

 Lisboa - Henrique Luaty da Silva Beirão, 33 anos, é o improvável herói de um movimento de democratização que cresce todos os dias, tirando o sono ao presidente José Eduardo dos Santos. O ativista está a mudar a História de Angola. No dia em que Luaty foi condenado a cinco anos e meio de prisão, republicamos livremente um texto de José Eduardo Agualusa, saído a 17 de outubro de 2015 na revista E, no qual o autor relata a importância do rosto mais visível dos 17 ativistas que Angola condenou a penas de prisão efetiva

*Eduardo Agualusa

Fonte: Expresso

Estou de regresso aos calabouços da ditadura de Eduardo dos Santos - Sedrick de Carvalho

 28 março 2016      
  
Luanda - Sou Sedrick de Carvalho. Uso esta página do site O GOLO, do qual sou director, porque não tenho outra onde programar a publicação desta nota, pelo que me desculpo já dado o aproveitamento. E estão a ler esta nota porque certamente já estou de regresso aos calabouços da DITADURA.


Fonte: OGOLO

Às masmorras da ditadura havemos de voltar

José Eduardo dos Santos 'Condenado' a Prisão Efectiva

Rui Verde, doutor em Direito, 29 de Março de 2016

Um funcionário do Estado, da ditadura, mandou na passada segunda-feira, dia 28 de Março, um punhado de jovens para a prisão. Não podemos chamar juiz ao senhor Januário Domingos, que apareceu na televisão a ler de forma atabalhoada um papel, pois um juiz nunca condenaria alguém ao arrepio das garantias constitucionais de um processo justo.

Isto é, nenhum juiz admitiria realizar todo um julgamento a partir de uma determinada acusação e, no fim, condenar por outra acusação. Imaginemos, em linguagem desportiva, que uma pessoa vem acusada a tribunal por ser do Sporting. A pessoa defende-se e prova que não é do Sporting. E depois, no fim, é condenada por ser do Benfica! Foi isto que se passou no julgamento dos 17.

Invoque-se o artigo 72.º da CRA, que determina para todos os indivíduos um julgamento justo, matéria que é definida nos termos do artigo 26.º, n.º 2 da mesma CRA, entre outros, pela Declaração Universal dos Direitos do Homem. Aí se afirma, nos artigos 10.º e 11.º, que qualquer pessoa tem direito a defender-se das acusações, sabendo que acusações são essas no início do julgamento, não no fim.
Note-se que mesmo o Código de Processo Penal em vigor em Angola (ironicamente, o Código português do tempo colonial ditatorial), no seu artigo 447.º, só admite a convolação da acusação para infracção diversa, em casos muito estritos e sempre e só assente nos factos expressamente contidos na pronúncia.

Face ao que se passou e ao clamor gerado por tanto disparate ocorrido numa suposta sala de audiências, onde não faltou o picaresco da procuradora Tapacara, quem acaba condenado é José Eduardo dos Santos. Este é o homem que ficará aprisionado no seu Palácio até à interrupção ou ao fim do seu triste mandato. O povo não está com JES.

O presidente angolano demonstrou ao mundo que Angola não é uma democracia e que ele é um ditador. Isto não são palavras de ocasião. Uma democracia resulta de dois aspectos essenciais: eleições livres e periódicas, e um poder judicial independente e imparcial. Sem juízes independentes não há democracia, há somente um poder político que se submete a eleições, as quais, por não haver juízes independentes, nem sabemos se são realmente livres. 

Repetindo: sem juízes independentes, não há democracia.
Este foi o grande julgamento que ocorreu. O julgamento de José Eduardo dos Santos e do seu regime, e o veredicto é demolidor. Não houve um único juiz independente. Não há justiça independente. Não há democracia em Angola.

Portanto, José Eduardo dos Santos fica doravante prisioneiro das suas acções e condenado a ser mais um ditador africano que envergonha este continente.
O problema é que este não é um caso isolado. No último ano têm-se sucedido casos judiciais em que o papel da justiça ordinária tem sido confrangedor: Lídia Amões, José Mavungo, Rafael Marques, entre outros, são exemplos de actuações judiciais contrárias à lei e à Constituição (isto mesmo confirmado pelo Tribunal Constitucional), demonstrando que a magistratura judicial angolana está dependente do poder presidencial e não se atreve a desempenhar o seu papel jurídico-político.

Os 17 condenados demonstram ao mundo, com a sua detenção, que não há democracia em Angola. E a questão não se assume somente humanitária, mas também económica e financeira. Quem vai negociar com JES e a sua família, sabendo que estes são meros ditadores aprisionados pelo seu povo, e que a qualquer momento pode rebentar uma revolta grave? Um regime que esmaga com mão-de-ferro os seus adversários é um regime que tem medo, medo do povo.


Por isso, o funcionário do Estado que mandou os 17 para a prisão colocou, com esse acto, mais pregos no caixão do regime.

Perigo de morte: Os edifícios E 16 (da Nova Vida) e 10 A/B (de Sequele -Luanda) podem desabar a qualquer momento

Luanda – A Associação Angolana dos Direitos do Consumidor (AADIC) intentou, recentemente, pela segunda vez, nos termos do artigo 74º da CRA, junto a Procuradoria-Geral da República, do general João Maria de Sousa, uma acção judicial contra a Sociedade Comercial Imogestim S.A por comercializar apartamentos em edifícios que apresentam sérios problemas técnicos e – a qualquer momento – podem desabar e provocar mortes aos seus ocupantes.

Fonte: Club-k.net

Manifestantes contra prisão de activistas angolanos prometem continuar protestos


Manifestantes contra prisão de activistas angolanos prometem continuar protestos.

Um tribunal de Luanda condenou, por rebelião e associação criminosa, os 17 activistas angolanos a penas entre dois anos e três meses e oito anos e seis meses de prisão efectiva.

José Eduardo dos Santos convidado a declarar estado de emergência

                
“Eu não posso imaginar que isso aconteça aqui no nosso país. Estamos numa situação em que o Chefe de Estado deveria declarar estado de emergência. Não podemos continuar assim.

Começou a transição


- Reginaldo Silva

Março 2016    
Luanda - A decisão tomada pelo Presidente José Eduardo dos Santos (JES) de abandonar a vida política activa em 2018, marca, finalmente, o inicio de um processo de transição do poder em Angola cujos contornos e consequências ainda se adivinham nebulosos e contraditórios quanto ao “modelo” que vai ser seguido até lá.

Fonte: RA

Até que, da sua pessoa só venha a rezar a história deste país com toda a relevância que ele merece.

Estamos a falar de um país cujos destinos políticos ele dirige desde Setembro de 1979, o que faz de Eduardo dos Santos nesta altura em África, ao lado do seu homólogo da Guiné Equatorial, um dos “dois kotas mais antigos do conjunto”.
Um “conjunto” que, devido a sua longevidade, está cada vez mais tremido na fotografia global, por mais que alguns dos seus incondicionais apoiantes se esforcem por nos convencer que ele por ser o “melhor e o único” tem de continuar e pronto… não se fala mais no assunto, até um dia destes.

Não é, pelos vistos, o que o próprio pensa do assunto, depois de ter feito o anúncio que fez, tendo deste modo recuperado a iniciativa estratégica da última batalha que ainda não venceu e que é a da sua própria sucessão.
A certa altura vaticinamos que o Presidente angolano corria o sério risco de perder esta última batalha, em virtude de não lhe estar a dar a necessária importância, pelo que a qualquer altura poderia ser surpreendido por alguma fatalidade que, nesta altura do campeonato, pode acontecer subitamente a qualquer um dos “players” que esteja no terreno da vida.
Para nós, o destaque da decisão anunciada pelo Presidente Eduardo dos Santos sexta-feira última (11/03) diante do Comité Central do “seu” MPLA vai pois para esta vertente, independentemente do que venha a acontecer daqui para frente.

Para além de JES ter finalmente prestado a devida importância ao assunto e no seu próprio interesse, considerando que será ele a conduzir um processo faseado, o país também precisava de saber urgentemente mais qualquer coisa de definitivo em relação ao seu futuro com ou sem a sua presença/liderança.

Até lá, tudo ainda é possível em matéria de timings, incluindo o adiamento “sine die” do prazo limite assumido já como decisão pessoal.

O que é certo, porém, é que o “espaço de manobra” do Presidente angolano está no limite, pelo que só mesmo razões muito ponderosas poderão agora ser esgrimidas para dar o dito pelo não dito, voltando com a palavra atrás.
Já lá chegaremos.

Antes de mais, somos das pessoas que, sinceramente, não se vê qualquer necessidade de JES “manobrar” seja o que for com este passo dado em direcção ao dia e ao ano em que ele deixará de contar como um “activo político” deste país para passar para o “back office”, com uma agenda que não se adivinha muito diferente de todos quantos nas suas condições já passaram à reforma por este mundo afora.
No caso concreto é, contudo, fácil de perceber que é este “day after”, já sem poder efectivo, que mais preocupa o “nosso” candidato à reforma, considerando as características muito próprias do actual regime angolano, que gravita à volta sua pessoa.

Em Angola, o poder político e o económico estão de tal forma entrelaçados e dependentes que já faz algum sentido falar-se da existência entre nós, e com alguma ironia, de um “leninismo de direita”, tendo em conta o nosso passado socializante e o contexto actual de uma economia de mercado em que o país se está a tentar movimentar, com todos os problemas que se (des)conhecem.

Ao nível do MPLA e como candidato à sua liderança ao próximo Congresso convocado para Agosto deste ano, JES, sem nenhum concorrente interno à vista, continua a ser a aposta solitária do Comité Central (CC), já reafirmada no comunicado final da recente reunião.

Trata-se de um encontro que vai ficar, certamente, na nossa história como mais um marco, embora nesta altura ainda não se tenha a certeza do “sabor” mais definitivo, com que o mesmo será grafado em termos de posteridade.

No que à Presidência da República/ Poder Executivo diz respeito, Dos Santos, como se sabe, também poderá voltar a candidatar-se a um segundo mandato em 2017, sem ter necessidade de fazer qualquer revisão constitucional mais circunstancial, o que já foi conseguido anteriormente por força de um controverso acórdão do Tribunal Supremo.
Assim sendo, tudo continua a depender exclusivamente da sua vontade, com todo o apoio que tem das suas poderosas falanges visíveis e invisíveis, cuja capacidade para já parece ser suficiente para fazer abortar em Angola qualquer processo de contestação mais pública, à semelhança do que tem acontecido noutros países africanos.

É diante desta realidade que efectivamente, caso queira continuar no poder até 2022, se, obviamente, vencer as próximas eleições, não vemos necessidade de JES utilizar este tipo de estratagema apenas para desviar as atenções dos problemas fundamentais ou para melhorar a sua quota de popularidade.

Acreditamos que esta quota esteja a conhecer nesta altura um dos seus piores níveis, por todas as conhecidas dificuldades conjunturais que se estarão a agravar a cada dia que passa.

Nestas contas, a principal razão mais ponderosa que, eventualmente, poderá fazer dilatar o prazo de 2018 no novo calendário de JES, está relacionado com a não realização das eleições em 2017, ou com a eclosão de alguma crise pós-eleitoral mais aguda e prolongada.

Esta crise seria consequência da não aceitação dos seus resultados pela Oposição, que é um dos cenários possíveis, que já se está a desenhar, com todas as desconfianças, suspeitas e denuncias que estão a marcar o processo preparatório que vai arrancar brevemente com a realização de mais uma operação de registo eleitoral à escala nacional.
Se retirarmos todos estes imprevisíveis da agenda, teremos ainda que aguardar pela deliberação que o Comité Central tomará quanto à indicação dos nomes dos candidatos do MPLA à presidência e a vice-presidência para as eleições do próximo ano.

Até lá, há dois cenários possíveis, sendo já certo que JES vai continuar a liderar o MPLA depois do Congresso de Agosto.

JES é nomeado pelo CC como candidato e concorre às eleições. Fica por saber se Manuel Vicente será ou não reconduzido como segundo nome da lista dos deputados, que é nesta altura uma incógnita ainda mais difícil de decifrar.

Se JES ganhar as eleições, para cumprir com a sua decisão relativa a 2018, teria depois de resignar a presidência por renuncia ao mandato, ao abrigo do artigo 116 da Constituição da República de Angola.

A confirmar-se esta renúncia, fica por saber se ela será depois extensiva à liderança do Partido.

Como segundo cenário, JES não seria indicado pelo CC como candidato do MPLA às próximas eleições gerais, mantendo-se assim até 2018 no activo apenas como dirigente partidário, ficando aqui por saber como seria feito o render da guarda no seio da organização que lidera.
No fim, mais importante do que os cenários e especulações que todos estamos a arriscar, é que o processo de transição tenha tido inicio, depois de no ano passado JES ter pedido formalmente aos seus correligionários para reflectirem seriamente sobre o mesmo.


Terminou o período de reflexão.

A MORGUE DE LUANDA - ANGOLA

28 março 2016  

Luanda - São 2:00 da madrugada. À entrada, o trânsito adensa-se. As viaturas fazem fila para entrar. A maioria entra com caixões, outras levam mortos. Em cinco horas, até às 7:13, 235 cadáveres sairão da morgue do Hospital Josina Machel, em Luanda, para serem enterrados. É uma média de saída de um caixão a cada minuto e 20 segundos.

Fonte: Maka Angola

Estão ali 474 corpos

O governo pode sonegar os dados. Mas não há como esconder os mortos. Basta contá-los, um por um, à saída. É a rotina na morgue do maior hospital do país.
Há uma epidemia de febre-amarela, e a malária mata a um ritmo assustador. Como sobressai entre as conversas de familiares, são estas as duas principais causas da mortandade a que se assiste em Luanda. Numa cidade com mais de seis milhões de habitantes, aqueles que recorrem ao Josina Machel são apenas uma pequena amostra da realidade.

INFORMAÇÃO DO BALANÇO DE EXECUÇÃO DO OGE REFERENTE AO 3º TRIMESTRE 2015

Exª Senhor Presidente da Assembleia Nacional,
Ilustres Auxiliares do Titular do Poder Executivo;
Caros Colegas Deputados;
Minhas senhoras e meus senhores:

Nos termos da Constituição que fornece as linhas com que nos cosemos desde Fevereiro de 2010, vem para esta Casa, para informação aos Deputados, o Relatório de Balanço da Execução do Orçamento Geral do Estado, referente ao 3º Trimestre do ano de 2015.

Dizem-nos que é mais um exercício de “fiscalização” dos actos do Executivo, apesar de nos ser categoricamente rejeitada a possibilidade de exercer a fiscalização real do que o Executivo faz com os recursos de todos nós.

mercredi 23 mars 2016

Fortuna de membros do regime é superior as reservas do país

 21 março 2016    

 
Joanesburgo - Os activos de personalidades angolanas guardados em bancos no exterior do país é actualmente superior as reservas de Angola. A revelação é do economista Carlos  Rosado de Carvalho feita recentemente a margem de uma conferência organizada pela OSISA (Open Society Initiative for Southern Africa) que decorreu, na cidade de Johanesburgo.
Fonte: Club-k.net

UNITA: Angola esta numa situação de emergência, semelhante à situação criada pelo surto de Marbourg

17 março 2016  

Luanda - Preocupada com a situação do país, a UNITA, na pessoa do seu Vice-Presidente, apresentou hoje, em conferência de imprensa e em nome do Governo-Sombra de que é coordenador, o estado da saúde no país e particularmente em Luanda, bem como as vias de solução para esse caso que se transformou rapidamente numa verdadeira tragédia nacional. Eis, para o conhecimento público, o texto da conferência de imprensa:

Fonte: UNITA-

Hospital geral de Luanda rejeita doação de sangue de pessoas da UNITA

 23 março 2016  
     
 Luanda - O Presidente da UNITA manifestou o seu descontentamento, pelo incidente que teve lugar no Hospital-Geral de Luanda, na quinta-feira, 17 do mês corrente, em que as autoridades sanitárias rejeitaram a doação de sangue dos militantes da UNITA, que tinha por objectivo salvar vidas das pessoas naquele hospital, que morrem diariamente 15 a 20 pacientes.
 

Fonte: UNITA
"É muita pena! Primeiro nós vimos senhoras mães que vieram ter connosco pessoalmente, desesperadas, queriam até que nós dessemos o nosso sangue ali, para salvar as suas crianças e ouvimos os responsáveis do hospital a garantir que nós se fizéssemos algo no sentido de encontrar os doares de sangue, eles estariam satisfeitas porque é de facto uma necessidade. Mas eu fiquei chocado de ouvir que mais de cinquenta pessoas que ouviram o nosso apelo e foram apresentar-se ao hospital para darem o seu sangue e salvarem vidas, foram rejeitadas porque são da UNITA, quer dizer que se afinal até para salvar vidas é preciso o cartão de membro, então o país está mais uma vez estragado, não podemos também continuar assim. Documentos para dar o sangue, o que me disseram ontem é que seria necessário testar o sangue para ver se serve era um processo, mas isto de pedir documentos para mim de facto foi um choque", afirmou Isaías Samakuva.

Ministério Público pede condenação dos activistas angolanos

Luanda - A leitura da sentença dos 17 cidadãos, acusados de actos preparatórios de rebelião e atentado contra o Presidente da República e de outros titulares de cargos públicos, poderá ser feita na próxima segunda-feira (28), de acordo com o juiz da causa, Januário Domingos.

Fonte: Angop


Procuradora Isabel Fançony quer condenação dos revús com ou sem provas

A data foi decidida após a sessão desta segunda-feira, que se dedicou às alegações orais e definição dos quesitos, durante uma sessão recheada de incidentes e trocas de acusações entre o Ministério Público e os advogados de defesa.

O Presidente da UNITA, Isaías Samakuva trabalhou esta terça-feira, 16 de Março de 2016, nos Municípios de Cacuaco e Viana

17/03/2016
Fonte :
Unitaangola


O Presidente da UNITA, Isaías Samakuva trabalhou esta terça-feira, 16 de Março de 2016, nos Municípios de Cacuaco e Viana, tendo centrado a sua actividade na apresentação dos novos dirigentes que passam a conduzir os destinos do Partido, nas circunscrições acima mencionadas e que na óptica do maior Partido da oposição e pela sua densidade populacional e peso eleitoral são consideradas regiões eleitorais.

O líder da UNITA que trabalhou esta quinta-feira ao Município de Belas, no quadro das suas jornadas de campo que leva a cabo desde quarta-feira, visitou demoradamente o Hospital Geral de Luanda, tendo tomado contacto directo com a realidade vivida pelos pacientes e familiares e pelos profissionais de saúde que não tendo “mãos a medir”, como bem disse a Directora Clinica da Unidade hospitalar, Eunice Sebastião, vêem-se confrontados com enormes dificuldades que vão desde a elevada demanda pelos serviços, passando pelos recursos humanos escassos até a carência de meios gastáveis.

dimanche 13 mars 2016

Declaração do Comité Permanente da Comissão Política alusiva ao 50º Aniversário da Fundação da UNITA

A União Nacional para a Independência Total de Angola – UNITA – completa aos 13 de Março de 2016 Cinquenta Anos de existência.
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Fundada por um jovem revolucionário de convicções profundas nos seus 31 anos de idade, o Dr. Jonas Malheiro Savimbi, a UNITA apresentou-se ao mundo como força unificadora do nacionalismo angolano, tendo estabelecido em Muangai, Província do Moxico, os cinco ideais republicanos que passaram a constituir a sua ideologia. São eles:

1.            Liberdade e independência total para os homens e para a pátria mãe;
2.            Democracia assegurada pelo voto livre do povo através de vários partidos políticos;
3.            Soberania expressa e impregnada na vontade do povo de ter amigos e aliados, primando sempre pelos interesses dos angolanos;
4.            Igualdade dos angolanos na pátria do seu nascimento;
5.            Na busca de soluções económicas, priorizar o campo para beneficiar a cidade.

Anúncio de Eduardo dos Santos pode apressar saída, afirma Rafael Marques

 11 março 2016 


Lisboa - O ativista angolano Rafael Marques afirmou hoje que o anúncio do Presidente de Angola de que sairá da política em 2018 poderá "inadvertidamente apressar" a sua sucessão.

"Ao atirar para o ar esta hipótese, ele está a criar condições para, mesmo dentro da massa militante do MPLA [Movimento Popular para a Libertação de Angola, no poder], começar a haver empurrões para a sua sucessão. (...) Vai inadvertidamente apressar a sua saída", disse Rafael Marques em declarações à Lusa.

Presidente do MPLA e chefe de Estado angolano há 36 anos, José Eduardo dos Santos anunciou hoje que deixa a vida política ativa em 2018, ano em que completará 76 anos.
O anúncio foi feito em Luanda na abertura da 11.ª reunião ordinária do Comité Central do MPLA, convocada por José Eduardo dos Santos para preparar o congresso do partido, agendado para agosto e que servirá para preparar as candidaturas às eleições gerais de 2017 em Angola.

"Em 2012, em eleições gerais, fui eleito Presidente da República e empossado para cumprir um mandato que nos termos da Constituição da República termina em 2017. Assim, eu tomei a decisão de deixar a vida política ativa em 2018", anunciou José Eduardo dos Santos.

Numa reação a este anúncio, o ativista Rafael Marques afirmou que, por não ter anunciado planos concretos, o Presidente "vai criar uma situação de grande pressão".
"Temos eleições em 2017. Esperava-se que, fazendo um anúncio desta natureza, o Presidente apresentasse um plano, se vai sair antes das eleições. Se a intenção é reformar-se, não pode voltar a candidatar-se às presidenciais", disse.

O ativista considerou ainda "muito estranho" que o Presidente faça um anúncio destes "sem avançar com um plano de transição".

"Vai deixar o filho? Vai deixar o [vice-presidente] Manuel Vicente? Vai abrir o MPLA ao processo democrático?", questionou, sublinhando que atualmente não há indicações de que haverá mais candidatos à presidência do partido no poder.

Isso, exemplificou, "seria o sinal de que o Presidente estaria mesmo a tomar medidas para se ir embora".

Para Rafael Marques, o presidente "não tem intenção" de sair de facto da vida política e este anúncio "serve apenas para descomprimir a atual crise económica e social".

"Procura ganhar espaço ao fazer este anúncio, para que as pessoas, durante algum tempo, procurem ser menos críticas porque ele até já anunciou que não vai continuar no poder. É uma forma de não prestar contas", disse.


Savimbi no coração dos angolanos

As massas populares, as marginalizadas, o povo sofredor de Angola e não só, têm nos aposentos especiais dos seus corações o Dr. Jonas Malheiro Savimbi, e, estão firmes no ideais de Muangai.

Jonas Malheiro Savimbi nasceu no Munhango Bié, num período em que o povo Angolano vivia anos mais obscuros e sombrios da existência sob a dominação da política Salazarista.

Polémica sobre relações entre Portugal e Angola


6/4/14

Portugal e Angola no Le Monde

“Os recursos de Angola semeiam a confusão em Portugal” é o titulo do trabalho da jornalista Claire Gatinois.

O artigo do jornal francês Le Monde, onde são debatidas as relações entre Portugal e Angola, Guiné Equatorial e Moçambique, chega depois da Cimeira entre a União Europeia e os países do continente africano, criticando fortemente os dirigentes portugueses, por fazerem negócio sem qualquer filtro, bastando apenas que para isso exista dinheiro, mas também os líderes africanos, por corrupção, lavagem de dinheiro e, sobretudo, por ignorarem os Direitos Humanos.

Novos governantes angolanos são mera "rotação governamental" diz William Tonet

DEUTSCHE WELLE, 08MAR2016, 

Em declarações à Deutsche Welle (DW) África, o jurista William Tonet considera

que as várias remodelações no Governo angolano, nos últimos meses, são uma mera "rotação governamental". "Não se pode falar de remodelação, mas uma rotação
governamental. Isto tem sido normal, a prática é tirar um do chão e pôr no banco e o que está no banco põe-se no chão", metaforiza o jurista.

O “OURO NEGRO” ESTÁ AO PREÇO DA CHUVA


Sabe qual é o custo de um litro de petróleo?

Um barril de petróleo contém, mais coisa menos coisa, 159 litros. Se considerarmos o preço atual do barril de petróleo, de 38 dólares em Nova Iorque, então, o custo por litro é de apenas 24 cêntimos.

A água engarrafada é mais cara do que o petróleo, pelo que a este preço, a classificação do petróleo como “ouro negro” parece atualmente desajustada! Está barato mas nem sempre foi assim.

Entre 2000 e 2008 o preço do petróleo disparou de 25 para 150 dólares por barril, impulsionado pelo aumento da procura em várias economias, com destaque para a chinesa, e pelo corte de produção decidido pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Depois, na sequência da recessão global provocada pela crise financeira iniciada com a falência do banco de investimento Lehman Brothers, o preço desceu para 40 dólares por barril.

BPI é a “encruzilhada” de Isabel dos Santos

Directora do “Jornal de Negócios” escreve que a empresária começa a ser conhecida mais pelo que “pode destruir do que pelo que constrói”.

Por REDE ANGOLA.

A directora do Jornal de Negócios escreve hoje, em editorial, que “Isabel dos Santos tem na sua mão o futuro do banco [BPI] e está a vender bem caro esse poder” nas negociações com o CaixaBank pelo poder do banco português que detém a maioria do capital do Banco de Fomento de Angola (BFA).

samedi 5 mars 2016

Manuel Vicente nega ter pago procurador português para arquivar processo

 02 março 2016      


Luanda - O vice-presidente de Angola quebrou o silêncio. E escreveu um comunicado enviado à redação do Expresso pelas 19h30. Manuel Vicente começa por negar ter corrompido o ex-procurador Orlando Figueira, que está preso preventivamente. "Sou completamente alheio à contratação de um magistrado do MP português para funções no sector privado", "bem como a qualquer pagamento de que se diz ter beneficiado"..

Fonte: Expresso

Ex-Presidente do Brasil detido

 04 março 2016      
 
Brasil - A casa de Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de buscas pela Polícia Federal e o ex-Presidente brasileiro foi levado na manhã desta sexta-feira para depor, no âmbito da Operação Lava-Jato, que desde Março de 2014 tem investigado a rede de corrupção e lavagem de dinheiro que tinha no centro a petrolífera estatal Petrobras e que envolveu empresários e políticos. Segundo o comunicado dos procuradores que comandam a Lava Jato, emitido esta manhã e citado pela Folha de S. Paulo, Lula da Silva foi "um dos principais beneficiários" de crimes cometidos no âmbito da Petrobras.

Fonte: Público

PR desiste da enviar MV para o representar em cerimonia em Lisboa

Lisboa - O Presidente José Eduardo dos Santos recuou na decisão de despachar o seu Vice, Manuel Domingos Vicente para o representar na cerimônia de tomada de posse do Presidente eleito de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa que acontece no próximo dia 9, do corrente mês.

Fonte: Club-k.net

Para o representar na tomada de posse do novo PR português

Isabel dos Santos volta a frisar que não tem qualquer financiamento público


Lisboa - Compra da portuguesa Efacec criou dúvidas na Comissão Europeia. Empresária voltou a dizer, desta vez ao Wall Street Journal, que não tem acesso a dinheiro do Estado.


Fonte: Publico

Em mais uma tentativa para dissipar sombras sobre a origem da sua fortuna, a empresária angolana Isabel dos Santos, filha do Presidente de Angola e que tem vários interesses económicos em Portugal, afirmou ao jornal americano Wall Street Journal que não tem acesso a dinheiro público.

Comunicado do Secretariado Executivo do Comité Permanente

04/03/2016                         Fonte : Unitaangola 
     
Sob a orientação de Sua Excelência o Senhor Isaías Henrique Ngola Samakuva, teve lugar dia 3 de Março de 2016, em Luanda, a Reunião do Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA, que analisou aspectos da vida interna do Partido e do País.

Sobre a vida interna do Partido, o Secretariado Executivo analisou e aprovou o cronograma de actividades, o lema e logótipo a adoptar para as comemorações do Cinquentenário da UNITA, a decorrer até Março de 2017.

Yellow Fever Outbreak Hits Luanda Suburbs

Author ANN Staff Writer

More than 50 people have died and as many as 250 people have been infected as a result of a recent yellow fever outbreak in Angola.  The recent outbreak of the serious, mosquito-borne illness is the first one reported in more than 30 years.

Comissão de 10 ministros vai gerir registo eleitoral em Angola até 2017


Luanda - Uma comissão envolvendo 10 ministros, criada na quinta-feira pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, vai assumir a gestão do Plano Estratégico do Registo Eleitoral Oficioso, que antecede as eleições gerais de agosto de 2017, anunciou o executivo.

Fonte: Lusa

Em comunicado enviado à Lusa, a Casa Civil do Presidente da República refere que esta comissão vai coordenar as tarefas que englobam a inscrição oficiosa dos cidadãos maiores de idade, com mecanismos para a atualização de dados e estabelecendo ainda "a título excecional" o recurso ao registo presencial, no período 2016/2017.

As Finanças e a Perda de Confiança Externa em JES

O presidente José Eduardo dos Santos é cada vez menos credível na arena internacional.

Dois acontecimentos internacionais na esfera económica e financeira têm colocado muitas dúvidas sobre a credibilidade e a confiança que os mercados e autoridades financeiras internacionais podem ter em José Eduardo dos Santos (JES).