É lastimavel a
maneira como inventam e tentam ludibriar a realidade quando se lhes aponta os
seus erros. Em vez de aproveitarem observações da oposição para emendarem os
seus erros e recuperarem a sua imagem, arrogantemente invertem os termos pegando
nos factos de que se lhes aponta e atribuem-nos aos outros! ” Linguagem falsa e dissimulada,”
é bem essa dos senhores José Ribeiro e o contratado senhor Artur Queiroz!...
O Samakuva ou
o Numa nunca guardaram efectivos militares em 92 com o fim de vir a utiliza-los
para a tomada do poder à força como querem pretender esses senhores lambe-botas.
A manipulação dos factos é a força desses senhores!
Isto é ridículo
e muito baixo. Os camaradas do M deviam saber que tanto o mundo como Angola, ninguém
acredita nessas histórias nogentas.
Sabem bem que
o seu Presidente nunca ganhou eleições nenhumas. Desafiamo-vos a fazerem
eleições transparentes e justas para ver se não ficam de rastos! Alias, é por
isso que não querem as autárquicas!
O mundo conhece
bem o inimigo da democracia: são os fabricantes desses editoriais vergonhosos. Que
querem enterrar Bicesse. Os que afirmam que a Democracia nos foi imposta ou que
não enche a barriga!
Valeu a pena a
sacudidela que levaram. Viram agora que não podem escamotear a história, pois
os factos falam por si e ela não lhes pertence; ela foi escrita pelos angolanos
genuinos, que resistiram a dominação estrangeira. Esses factos foram presenciados/vividos
por todos os angolanos e uma boa parte do mundo. Logo, ninguém vai
acreditar-vos quando surgirem por ai com as vossas histórias sem fundamento nenhum;
é melhor optarem pela decência! Seria mais dignificante!
Os angolanos
estão conscientes e a história deve ser corrigida sim para que os nossos filhos
a conheçam, é nosso dever e seu direito.BICESSE não pode morrer!
Leia
o artigo em referência (DAS
MANIPULAÇÕES DO M):
Jornal de Angola difama Samakuva dizendo que
escondia 20 mil homens armados
01
JUNHO 2014 (Club- K)
Luanda - No quadro da campanha de difamação que o Jornal de Angola enveredou
desde algumas semanas atrás contra a UNITA, o único diário no país,
lançou mais uma das suas dizendo que o Presidente da UNITA, Isaías Samakuva
escondia no passado cerca de 20 mil soldados para tomar o poder. Segue na
Integra o texto difamatório da direção de José Ribeiro e do
assessor português, Artur Queiroz.
Fonte: Jornal de Angola
Aniversário de Bicesse: Faz hoje 23 anos que o Presidente José Eduardo dos
Santos, depois de derrotar as forças do apartheid na decisiva batalha do
Triângulo do Tumpo, num gesto magnânimo estendeu as mãos à UNITA com a
assinatura do Acordo de Bicesse.
O gesto teve a grandeza dos que sabem vencer mas também perdoar. Em nome da
reconciliação nacional, o Chefe de Estado deu uma oportunidade a Savimbi para
se reconciliar com o Povo Angolano depois de um longo percurso de crimes de
guerra.
Na edição de hoje revelamos aos angolanos a verdade nua e crua: apenas
cinco dias depois da assinatura do Acordo de Bicesse, Isaías Samakuva e Abílio
Numa escondiam 20.000 militares da UNITA, fortemente armados, em quatro bases
no Cuando Cubango. A operação foi financiada e alimentada pela Inteligência
Militar da África do Sul. Os generais Nzau Puna e Tony da Costa Fernandes,
quando romperam com Savimbi, denunciaram essa situação. Mas não conheciam a
localização das bases onde as tropas foram escondidas, para tomar o poder pela
força, no caso de uma derrota eleitoral de Savimbi.
A ONU foi investigar a situação e nada encontrou. A operação secreta
resultou. No dia em que foram proclamados os resultados eleitorais, o mundo
ficou a saber que o MPLA tinha ganho com maioria absoluta e a UNITA perdeu.
Quando isso aconteceu, os 20.000 homens escondidos saíram das bases “Girafa”,
“Palanca”, “Tigre” e “Licua” para Savimbi tomar o poder pela força. Em poucos
dias ocuparam mais de 75 por cento do país. As FAA só tinham oficiais e as
FAPLA foram extintas. Angola estava nas mãos do caudilho e Addalberto Júnior
anunciou na Europa que a UNITA tinha vencido a guerra. Valeu, na altura, a
Polícia de Intervenção Rápida que fez o papel que cabia aos militares na defesa
da soberania nacional.
Samakuva hoje quer regressar ao “espírito de Bicesse”, ao tempo em que
escondia 20.000 militares armados para tomar o poder pela força em Angola. Deu
um contributo substancial para rasgar o acordo e agora quer voltar à Troika de
Observadores, à Comissão Conjunta, à estaca zero nas FAA. O dirigente da UNITA
que escondeu o exército que em Outubro de 1992 desencadeou a guerra, agora
exige o regresso ao passado. E usa a mesma linguagem de sempre: ofensiva,
agressiva, falsa, dissimulada.
Hoje mesmo Adalberto Júnior e os dirigentes da UNITA ainda tratam o
Executivo como o “regime de Luanda”. Continuam a comportar-se como se tivessem
ganho as eleições. Não reconheceram a vitória eleitoral do MPLA e do Presidente
José Eduardo dos Santos. Se este jornal não tivesse enfrentado a operação
mediática de Isaías Samakuva e da sua direcção, lançada neste mês de Maio para
“corrigir” a História, hoje a intoxicação e a falsificação teriam conquistado
terreno em Angola.
Tudo o que o Jornal de Angola tem escrito sobre a UNITA e seus dirigentes
são verdades puras e cristalinas. Neste jornal não há lugar à propaganda. Isso
fica para a Rádio Despertar e os órgãos de informação ao serviço da Oposição
que distorcem e manipulam os factos. Nós não pintamos as costas para nos
fazermos de vítimas. Não ensinamos manifestantes a desafiar as forças da ordem
e a violarem a Lei. Somos profissionais e temos no rigor o primeiro critério no
exercício da profissão.
Hoje Angola e o mundo ficam a saber que Isaías Samakuva e Abílio Numa
participaram, cumprindo ordens dos serviços secretos sul-africanos, numa
operação suja para esconder as tropas e o armamento que trouxeram de novo a
guerra a Angola, depois do curto período de paz que se seguiu ao Acordo de
Bicesse. O líder da UNITA ainda tenta esconder-se por trás da máscara de “embaixador” que construiu
após ter estado a viver à grande e à francesa em Paris. Aos poucos a farsa
ganha a forma de tragédia. Ruiu o seu discurso do amante da paz e da
reconciliação nacional.
Samakuva esteve implicado em todas as operações da Guerra Suja da UNITA. A
reconciliação nacional só existe se for sustentada pela verdade. Acabou a vida
dupla, o discurso ambíguo, a mentira compulsiva. A pele de cordeiro cai quando
a verdade é revelada. Os angolanos ficaram a saber quem escondeu tropas e armas
nas bases “Girafa”, “Palanca”, “Tigre” e “Licua”. Sabem quem seleccionou os
melhores comandantes para actuarem na guerra. Quem escondeu as anti-aéreas,
incluindo Stingers, e as armas pesadas.
O espírito de Bicesse foi trucidado na guerra após as eleições. Samakuva
ajudou Savimbi a destruir Angola, a provocar milhões de desalojados, mortos e
feridos. Não pode servir-se da reconciliação nacional como arma de arremesso
contra as suas vítimas. A direcção da UNITA não quer a democracia, odeia
eleições e sempre que pode, torna a vida impossível aos angolanos. Neste 23º
aniversário do Acordo de Bicesse isto tem que ser dito. Samakuva e alguns dos
seus colegas da direcção da UNITA podem abrir um novo conflito se
continuarem com a mesmo discurso agressivo e o mesmo comportamento
contário à paz e à reconciliação nacional.
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