A Cáritas diocesana de Malanje denuncia que mais de setenta
famílias camponesas, no município de
Kiwaba Nzozi, província de MalanjE estão a ficar sem as suas
terras, em benefício de indivíduos detentores de poder económico no país.
O coordenador de programas da Cáritas em Malanje, Carlos
Ferraz que fez a denúncia no Conselho Geral da Cáritas de Angola, disse haver
personalidades desconhecidas e detentoras de poderes económicos oriundos de
Luanda que se apoderam ilegalmente das terras comunitárias.“Trata-se de mais de
setenta famílias camponesas no município de Kiwaba Nzoje, Província de Malanje.
Os agricultores encontram-se sem espaço para a agricultura” denuncia
a Cáritas. De Benguela, o responsável da Caritas, padre Manuel Calemba
partilhou ainda a preocupação com a malária na diocese de Benguela.
O Presidente da Cáritas de Angola, Dom Jesus Tirso Blanco,
manifestou-se preocupado com as dificuldades que o braço caritativo da CEAST
tem passado. O bispo da Diocese do Luena disse que a caridade é de agenda permanente,
o cuidado com os mais fracos sobretudo na luta pelas terras é um elemento
decisivo.
A Cáritas de Angola é uma federação de entidades de acção
caritativa e social da Igreja Católica em Angola. É um organismo da Conferência
Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) e membro da Caritas Internacional.
A Cáritas de Angola procura ser uma força motora da caridade
baseada na comunidade, promotora do desenvolvimento integral de cada homem.
Desenvolve um trabalho de apoio e promoção social grupos e comunidades em
situação de precariedade e/ou exclusão social, procurando o seu bem-estar físico,
material e espiritual, ajudando-os a ser construtores da sua própria história e
do seu próprio desenvolvimento.
A Cáritas de Angola está autorizada a exercer a sua
actividade em Angola, conforme a certidão de 12 de Fevereiro de 2009, emanada
do Ministério da Justiça ao abrigo da Lei 14/91 – Lei das Associações.
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