Lisboa – Os
partidos políticos da oposição em Angola estão a ser aplaudidos nas redes sociais por não se terem
deixado levar numa armadilha que a
bancada parlamentar do MPLA, os preparou
ao longo deste semana visando opor-se contra a recente resolução do parlamento
europeu sobre os abusos de direitos em
Angola.
Fonte: Club-k.net
Foram enganados que aprovariam uma resolução contra os
ataques em paris.
A resolução seria aprovada por todos, se não houvesse um
senão: O MPLA colocou no documento um ponto em que condenada igualmente a
recente resolução do parlamento europeu sobre as praticas de abuso e violação
de direitos humanos no país, traduzidas na repressão que a Policia Nacional tem
exercito contra manifestantes que criticam o Presidente, Eduardo dos Santos.
Logo após a recusa da oposição, em votar o documento do
regime, o MPLA, na pessoa do seu
Vice-Presidente de bancada, João Pinto recorreu as redes sociais para condenar
publicamente o suposto mau comportamento
dos seus adversários políticos, no parlamento.
“A UNITA, CASA-CE e PRS votaram contra a Resolução do
Parlamento Angolano que condenou o ataque terrorista em França, na Cidade de
Paris, na sequência do Protesto do Relatório do Parlamento Europeu, lamentou
João Pinto questionando mais adiante se
“Terá a nossa oposição sentido de Estado e terá solidariedade com o terrorismo
internacional por ter sido a sua prática?”
Em reacção, vários simpatizantes do MPLA (Yuri Guimarães e
etc), nas redes sociais levantaram também as sus vozes crucificando os partidos
políticos da oposição, até aparecido um deputado da UNITA, José Pedro
Katchiungo que explicou o engodo da bancada do partido no poder, em Angola.
Segundo o deputado José Pedro Katchiungo, “A bancada
parlamentar do MPLA queria que a Assembleia Nacional de Angola aprovasse uma
resolução que condenasse a resolução do parlamento europeu. Nós solicitamos que
o MPLA indicasse ponto por ponto o que havia a condenar. O procedimento
parlamentar é discutir os documentos ponto a ponto. Acontece que tudo o que a
resolução europeia continha era verdade. Violação dos direitos humanos em
Angola, corrupção em Angola, falta de transparência, lavagem de dinheiro,
promiscuidade entre os diferentes poderes da República de Angola, etc...”
Ainda segundo este parlamentar da UNITA, “Todos sabemos que infelizmente é
esta a nossa realidade. Como não havia nada a condenar na resolução europeia,
então pediram que se condenasse o procedimento dos europeus na lógica de que
sendo amigos e parceiros de Angola, deviam usar os canais diplomáticos e não
uma resolução porque assim os europeus cometeram o crime de ingerência nos
assuntos internos de Angola. E para o MPLA mostrar que tem sentido de estado e
também acompanha a actualidade Internacional, lá encaixaram umas linhas sobre o
terrorismo.”
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