O líder da bancada parlamentar da
UNITA, Adalberto da Costa Júnior, garante, em entrevista ao Diário de Notícias,
que “o regime do MPLA” nunca esteve “tão em baixa de popularidade” e que o seu
partido poderá ganhar as eleições de 2017 se estas forem “livres e
transparentes”.
“A realidade hoje coloca-nos bem
mais perto de ganharmos umas eleições se for levada em conta a opção do
cidadão, do eleitor”, diz o dirigente do “Galo Negro”, porque “nunca como hoje
o regime do MPLA esteve tão em baixa de popularidade e se mostrou tão incapaz
de responder aos problemas da sociedade, e mesmo de ir ao encontro dos anseios
da sua própria massa eleitoral”.
Daí que para Adalberto da Costa
Júnior é fácil deduzir “que, em eleições livres e transparentes, o MPLA não
chegaria a dez por cento dos votos ou até valores mais baixos”.
“Os angolanos estão descontentes,
penalizadíssimos, sem condições de sobrevivência na maioria, há corrupção que
atinge todas as instituições, e a comparação entre as promessas do MPLA nas
anteriores eleições e a realidade de hoje não podia ser pior. O MPLA quer
eleições desde que as possa controlar”, acrescenta o líder parlamentar.
É, por isso, acrescenta, que “o
MPLA fez aprovar uma lei sobre o registo eleitoral em que transfere a
competência nesta matéria da Comissão Nacional Eleitoral, órgão independente,
para o Ministério da Administração do Território e considera que o registo
eleitoral não é parte do processo eleitoral”, facto preocupante, porque “foram
completamente alteradas as regras de jogo, violando a Constituição”.
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