Isaías Samakuva, presidente da UNITA, alertou que “muitos
ficam perturbados pelo facto de a maioria dos membros do partido ser do centro
ou do sul de Angola” e argumentou ser ”uma mera coincidência histórica”.
“Mas isso não a torna uma associação sectária, tribalista,
atrasada ou racista. A UNITA é formada por
pessoas de todas as raças e origens étnicas”, justificou
quando falava aos quadros do seu partido.
De acordo com Samakuva, a UNITA “é o partido político
angolano com maior diversidade entre os seus quadros técnicos e dirigentes”.
Na opinião do líder
da UNITA, a cada cidadão é permitido participar na construção do future de
Angola, salientando que “o passado é para os historiadores e o futuro é para os
visionários, os construtores da paz e do País inclusivo e desenvolvido que
todos almejamos”, acrescentou. Lembrou que “há muita gente que fez muito mal a
este povo e a este País que tem medo da UNITA porque pensa que essa organização
política vai vingar-se um dia”. “Por isso pintam-na de preto e atribuem à UNITA
muitas mentiras e falsidades históricas. O país ainda é sufocado por um aparato estatal impermeável, ineficiente,
que intervém demasiado nas relações sociais privadas”, denunciou.
De acordo com o político, “para desenvolver as suas potencialidades,
Angola precisa de se libertar
deste controlo estatal e construir um Estado moderno,
eficiente, democraticamente fiscalizado e virado para a sua função essencial,
que é promover o bem público, e não controlar o espaço público”.
D.F.
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