26/03/2015 Fonte:Unitaangola
A UNITA vem
publicamente alertar a opinião nacional e internacional sobre o plano
macabro, sanguinário e desestabilizador contra os angolanos militantes da
UNITA, gizado milimetricamente pelo MPLA.
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Em muitas
ocasiões tivemos o cuidado de denunciar que o executivo angolano sob comando de
José Eduardo dos Santos matreiramente usava a faca de dois gumes. O recrudescimento
da intolerância política no país contra a UNITA é obra de orientações da
direcção do MPLA.
O presidente do
MPLA, através do seu BP pôs em marcha um programa até 2017 para, cito,
“debilitar (reduzir a zero a UNITA), cujo plano de medidas consta o que abaixo
descrevemos:
1. Cessar com qualquer acto (programa),
que visa o cumprimento dos acordos entre o governo (MPLA) e a UNITA.
1.1 O memorando
do Luena, complementar aos acordos de Lusaca, terminou com a extinção do
governo de unidade e reconciliação nacional (GURN), em 2008 e tudo o que desde
dai o governo vem fazendo, é favor, flexibilidade e gesto de boa vontade.
2. Com o efeito,
deve-se proceder um levantamento (registo) de todo universo da UNITA a todos os
níveis, desde as FAA e PN, até as instituições civis e de base, cumprindo com
as seguintes medidas:
2.1 Proceder
exonerações e calúnias susceptíveis a processos criminais e judiciais.
2.2 Eliminar
(acelerar) a morte destes, uma vez hospitalizados, cuja acção deve ser
executada por militantes profissionais de cada instituição;
2.3 Todos os
membros das Ex-FMU integrados e patenteados nos órgãos de defesa e segurança
(FAA e PN), devem estar na condição de oficiais a disposição para de forma
legal abrangerem a reforma em curso nas FAA;
Prossegue o
plano, recordando que a integração, a formação e a colocação em funções destes
efectivos, era de acordo com as vagas existentes naquela altura, bem como os
quarenta e cinco mil (45.000) indivíduos do pessoal desmobilizado das Ex-FMU,
sendo objecto de reinserção sócio-profissional na função pública;
3. Evitar a todo custo inclusive os
seus descendentes, ascenderem de patentes (funções) OU OCUPAR LUGARES de
destaque (chefia). Descrimina-los desde os concursos de acesso a função
pública, fazendo triagem na juventude (militantes) desde as suas origens
políticas partidárias.
Minhas senhoras,
e
Meus senhores!
Contra factos não
há argumentos. O regime do MPLA destapou a careca. Este é o verdadeiro
sentimento arrasador de alguns dirigentes do MPLA que querem empurrar o país
para o banho de sangue, para um estado de terror.
A crise social em
que governantes mergulharam o país, atirou milhares, sem excepção, sejam eles
religiosos, cidadãos comuns ou mesmo militantes do MPLA, para o
descontentamento sem precedentes, o que não restam dúvidas da queda do
presidente José Eduardo dos Santos.
O regime angolano
sempre soube tirar partido da confusão, da desordem e das calúnias. Este plano,
diabólico, é novo cemitério que se cria, um novo 27 de Maio, da sexta-feira
sangrenta ou de um novo genocídio político tribal, enfim uma copia do
tristemente célebre discurso racial do Piter Bother na Africa do Sul.
Os vários actos
intolerantes políticos contra os militantes da UNITA desde o Huambo, Kuando
Kubango, Bié, e Zaire, passando por kwanza-Sul, Benguela até Luanda e Lunda
Norte, muito recentemente, são provas mais que suficientes de que a direcção do
MPLA é criminosa e anti reconciliação nacional dos angolanos.
Prezados
jornalistas!
A partir de
agora, esta é a declaração solene, a UNITA não vai lutar apenas em termos de
sobrevivência. Vamos lançar um apelo patriótico junto dos verdadeiros angolanos
do MPLA para o desafio da reconciliação nacional. A história pode repetir-se,
mas vamos evitar que jamais retroceda.
Aqueles que negam
o nosso combate democrático, aqueles que procuram por todos os meios denegrir e
até “reduzir a zero a UNITA”, terão de se conformar e de ficar coma UNITA,
porque a UNITA é parte de Angola e dos angolanos. A UNITA não se rende, a UNITA
não se vende, a UNITA é indestrutível.
Apelamos por
isso, aos angolanos do bem, amantes da vida e da Democracia, em todos os níveis
e sobretudo aos militantes profissionais do MPLA de cada instituição, a
desencorajar essas medidas criminosas, sob risco de transformar Angola em
Estado do terror.
Muito obrigado!
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