Luanda - A UNITA insurgiu-se quarta-feira, em Luanda, com os
relatórios da Procuradoria-Geral da República (PGR) de 2011, 2012 e 2013
discutidos na Assembleia Nacional, onde consta o nome de Samakuva, para
responder pelo processo-crime no 73/2013, pelos crimes de reunião e
manifestação ilegal e injúria contra a autoridade pública.
Fonte: NJ
“O presidente da UNITA, nem tem conhecimento
deste processo”.
Segundo uma
declaração política da UNITA apresentada pelo presidente da bancada
parlamentar, Adalberto da costa Júnior durante a III a Reunião Plenária
ordinária da 4a sessão legislativa da III legislatura, “o presidente da UNITA,
nem tem conhecimento deste processo e nunca foi notificado de tal facto”.
“Aqui vêm
os nomes de alguns outros cidadãos, que são expostos no seu bom nome, porque
são citados processos- -crime, acusações várias, mas houve pouco cuidado em dar
indicações conclusivas do destino destes processos, misturando casos arquivados
com processos onde os indiciados nem sequer foram notificados ou ouvidos até ao
presente dia”, explica a declaração.
De acordo
com a declaração “à PGR “passaram-lhe ao lado inúmeros casos de grande
gravidade, sem que tivesse tomado qualquer posição, demonstrando algumas
dificuldades de descolar de vínculos político-partidários e assumir uma mais do
que necessária independência do executivo”.
Estado não
compensa o cidadão Relativamente à proposta de lei de Alteração ao código de
Registo Predial, submetida pelo executivo, foi aprovada quarta- -feira, na
generalidade, com 158 votos a favor, zero contra e 38 abstenções, tendo a UNITA
reclamado que “o cidadão paga taxas e o estado não retribui com serviços que
correspondam a uma melhoria da condição de vida das populações.
“ouvimos
representantes do executivo apelarem ao paga- mento do imposto predial até 31
Janeiro, mesmo aqueles cidadãos detentores de terrenos não regularizados (...)o
que é difícil de se entender”, explica a UNITA.
segundo a
declaração da UNI-TA “surgem várias reclamações e pedidos de intervenção de
cidadãos desesperados, que pro- curam as administrações para regularizarem
terrenos adquiri- dos há muitos anos e encontram todo o tipo de dificuldades,
com diferenciados níveis de gasosas cobradas pela “porta do cavalo”, para
poderem satisfazer às suas necessidades”.
“o estado deve tratar definitivamente desse “cancro”
especulativo que encarece e nega o direito à terra a milhares e milhares de
angolanos; que causa imensos conflitos, onde o mais desprotegido sai
invariavelmente prejudicado e muitas vezes vítima de despejo, em benefício de
determinada elite governativa”, conclui o documento.
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