Terminou hoje em
Luanda a primeira fase de negociações do FMI com Angola, que tem como objectivo
estipular uma ajuda financeira que pode atingir os 4,5 mil milhões de dólares.
Durante 14 dias, a equipa do Fundo Monetário Internacional, chefiada por
Ricardo Velloso, avaliou a economia angolana para determinar o tipo de acordo a
assinar com o executivo de José Eduardo dos Santos.
O objectivo é
ajudar o país a fazer face à crise económica que assola Angola devido à queda
do preço do petróleo. O FMI procura apoiar Angola na diversificação da sua
economia e pediu ao país para introduzir medidas como a redução do número de
funcionários públicos e a introdução de um Imposto de Valor Acrescentado (IVA)
na economia angolana.
O FMI prevê que a
segunda fase das conversações decorram ainda neste semestre. No entanto, vários
analistas políticos admitem que será complicado estabelecer um acordo entre o
governo angolano e o FMI antes das eleições de 2017. Estimam que o MPLA,
partido no poder, não vai implementar medidas de austeridade porque estas não
seriam bem aceites pela população e poderiam causar danos eleitorais.
Crónica do correspondente da RFI em Angola, Avelino Miguel.
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