O Serviço de Investigação Criminal(SIC) de Angola continua a
deter activistas que, segundo aquele serviço, estão a realizar actos tendentes a alterar a ordem e a
segurança pública do país. Osvaldo
Caholo, activista ligado ao Movimento Revolucionário, foi detido.
Continuam as rusgas policiais em Luanda - 1:47
A informação foi confirmada à VOA por Adolfo Campos, quem
denuncia mais perseguições contra os jovens manifestantes.
“Não se sabe o que querem de concreto e já não podemos
admitir isso, uma vez que em nenhum momento nós queríamos dar golpe de Estado”,
disse.
Várias organizações de direitos humanos e políticas têm-se
manifestado contra a detenção dos activistas.
O Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal da
Paraíba afirma em nota enviada ao embaixador do Brasil em Angola que a prisão
do jornalista e professor Domingos da Cruz Maninho deixou a universidade em
estado de perplexidade.
Por seu lado, a Amnistia Internacional e o Centro de
Integridade Pública pediram a libertação imediata dos activistas.
Adolfo Campos aproveitou para apelar as instituições
nacionais e internacionais a não abandonar os activistas angolanos por estarem
a correr perigo com as perseguições do Governo.
De recordar que a Open Society, a AJPD e o Grupo de Apoio aos
Presos Políticos Angolanos continuam a denunciar as detenções dos 15 jovens
activistas em Luanda, “sob pretexto de crime contra a segurança do Estado”.
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire