jeudi 2 juillet 2015

Pai do activista Nito Alves considera injusta detenção do seu filho


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Fernando Baptista, mostra-se insatisfeito com a detenção do seu filho, Nito Alves, que considera injusta. O pai do jovem activista, responsabiliza o Presidente da República pelo que estará acontecer com o seu filho. Para Fernando Baptista, as palavras proferidas pelo chefe do executivo, não são facas nem espadas que levem agentes de segurança a torturar os jovens contestatários às políticas do Presidente da República, e questiona a existência da justiça em Angola.


“A responsabilidade vai ser do Presidente da República que mandou prender, em 2013, a polícia do regime raptou o meu filho na rua, puseram-no na cadeia por 2 meses.

A procuradoria acusou o meu filho de ter imprimido 20 camisolas, onde estava escrito e chamou o presidente como ditador. Procuradoria da república, achou que essa afirmação que estava escrito nas camisolas era atentado contra o Presidente da República, como: chamando ditador contra a vida dele.

Agora pergunto: será que são as palavras que são espadas ou facas. A polícia do presidente prende e tortura sempre o meu filho. Alguma vez alguém nunca foi preso se a polícia tortura o meu filho. O meu filho sem razão nenhuma, ele encontra-se preso injustamente. E como é possível nós vermos que nessa república quando alguém age o seu direito ou encontram um miúdo que fala sobre a política, tem que prender a pessoa? Será que um livro vai fazer golpe de estado? Onde é que se encontra essa justiça nesse nosso país?”

O progenitor de Nito Alves, que encontra-se preocupado com a situação dos jovens detidos, e do seu filho em particular, caracterizou o estado angolano de ditadura, e nega que jovens civis, como o é o Movimento Revolucionário, fossem capazes de realizar um golpe de estado, apelando a intervenção da comunidade internacional, no caso que envolve os jovens revolucionários, e o executivo angolano.

“Eu quero que a justiça, que a comunidade internacional, que vejam sobre a situação desses 15 jovens que se encontram detidos. Porque não é o livro que vai fazer golpe de estado. Eles são civis, é 15 pessoas; porque nós nos encontramos num país onde existe ditadura. Ditadura é assim: é aquilo que as pessoas não expressam daquilo que sentem. O seu filho reclamar algo de irregularidade das más políticas do governo é perseguidos. Eu queira que a comunidade internacional e à pessoa de direito, que vejam sobre esse estado; porque nos preocupa muito como nós os pais.

Porque eu só o pai dele, eu nunca fui a manifestação. Nós também temos falado com ele. Qual é a preocupação que eles têm de encontrar um livro?”, aflorou o pai do jovem activista.

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