As forças do regime angolano voltaram, como estava previsto,
a reprimir a manifestação dos jovens do autodenominado Movimento Revolucionário
que estava convocada para dia 29 de Julho de 2015, em Luanda.
Várias pessoas decididas a participar da manifestação foram
detidas pelas forças policiais.
Na sua acção, a polícia usou muita brutalidade, recorrendo a
cães que morderam gravemente os jovens do MR.
“Nós viemos para uma manifestação pacífica. É a polícia que
está a criar a desordem”, afirmou um jovem participante.
Por seu turno, o jurista Salvador Freire da Associação Mãos
Livres disse que a manifestação dos jovens do MR tem enquadramento legal e
lamentou a postura repressiva das autoridades. Freire lamentou igualmente o
facto de uns poderem manifestar e outros não.
“Só se manifestam aqueles que são membros do MPLA”, precisou
o causídico.
Não foi contra manifestante que a polícia investiu. A
violência policial atingiu também os profissionais da imprensa. Daniel
Portácio, jornalista da Rádio Despertar foi preso, na sequência da dispersão da
manifestação.
Daniel Portácio encontrava-se a reportar para a sua estação
emissora as nuances da manifestação e o desespero dos manifestantes que estavam
a denunciar a violência policial.
Entretanto, Gonçalves Vieira também profissional da RD
esteve detido durante seis horas pela polícia que o manteve imobilizado e
privados dos seus meios de serviço.
De recordar que o MR quis com a manifestação por si
convocada, exigir a libertação dos 15 jovens detidos sob acusação de preparação
de golpe de estado.
A policia nacional é acusada por várias pessoas de proteger
a anti-manifestação convocada às pressas pelo MPLA, para contrapor-se à
iniciativa dos jovens do MR.
A JMPLA sob o comando directo do seu 1º secretário, Luther
Rascova, montou no largo da Independência, aparelhagem sonora que produzia
música alta que perturbou o curso de aulas no IMEL.
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