31 de Março de
2016
O Presidente da
República português e o primeiro-ministro deste país, assumem-se, perante os
angolanos como oportunistas e bajuladores que esperam ainda receber mais
migalhas da nossa Banda.
Por Sami Kakinda
Pergunto: – Algum
dia, em Portugal, um cidadão seria detido, acusado e punido por ler e debater livros
ditos “subversivos” e preparar como refere a Justiça do M um “golpe de estado”
com lapiseiras e cadernos? Ou estes dirigentes portugueses já não se lembram da
ditadura de Salazar que diziam e dizem ter combatido?
Quando agora
confrontando a mesma realidade em Angola, com aquela que viveram na sua
juventude, de luta contra o fascismo, aplaudem, no presente, os ditadores
tiranos, de hoje da nossa Banda, que são mais ferozes/ facínoras que os do
passado deles. Triste vergonha dos dirigentes portugueses submissos ao
reigime/JES devido aos seus interesses no nosso País.
Numa mudança de
regime, que antevemos para breve, em Angola, aperceberemo-nos então da sua
posição camaleónica, logo repudiando estas atitudes pouco dignas, demonstrando
a sua falsa seriedade e integridade. Jamais poderemos confiar neste espírito
neocolonial fascizante.
O Governo de
Portugal – não os portugueses – não gostam dos angolanos democratas. Não
esqueceremos estas atitudes e jamais, no futuro, poderemos depositar qualquer
confiança para quem nos quer tanto mal e aplaude procedimentos antidemocráticos
– que trucidam a nossa sociedade – e que eles não repudiam com seriedade
democrática.
Triste vergonha
da conivência entre Estados que se deviam respeitar mutuamente e nunca intervir
pela negativa – só para agradar – contra TODOS nós, cidadãos indefesos que só
buscamos a Liberdade. Liberdade Já!
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