Lisboa –
Verificada na ação laboral de José Eduardo dos Santos (JES) um abrandamento
respeitante a sua carga horaria de trabalho nas suas funções de Chefe de
Estado. De acordo com um levantamento, o Presidente entra para o seu gabinete
às 8h30 da amanha e depois da 13h retira-se para o almoço e já não volta para
trabalhar no período de tarde.
Fonte: Club-k.net
Manifestações de
cansaço e fatiga
Até o ano de
2014, quando chegasse às sextas-feiras, largava mais cedo, ao período de tarde
e rumava com a família para a sua residência privada ao Miramar. Aos dias de
hoje foi notado que o Estadista deixou de comparecer ao seu gabinete
de trabalho às sextas-feiras,
salvo em caso excecionais.
A nova conduta laboral
do Presidente é associada a manifestações de
cansaço e fatiga decorrente da
idade. A referida tese é sustentada em sinais involuntariamente demonstrativos
no mesmo. JES deixou de ler ou apreciar aos detalhes, volumosos dossiês que lhe fazem chegar ao
gabinete para decisão de alto nível.
Quando se trata
de assuntos de natureza militar reencaminha para o Chefe da Casa de Segurança,
general Hélder Manuel Vieira Dias “Kopelipa” que entra para o seu gabinete de
trabalho as 5h da manha. Para os assuntos de natureza domestica, intercala com
o Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil, Edeltrudes da Costa.
Os assuntos de
natureza partidária remete a Antônio Paulo Kassoma, o Secretário dos Quadros,
mas que na pratica tornou-se os “seus olhos e ouvidos” na sede do partido. Deu
poderes a Kassoma para lhe propor a
configuração da lista dos deputados as próximas eleições. Fez-lhe também chegar
folhas brancas, com a timbre do partido e com a sua assinatura para que Kassoma
possa tomar decisões a seu favor.
A alegada
manifestação de fatiga de JES, agora refletida da desconcentração de tarefas,
aos principais homens da sua confiança não é estranha a um recente anuncio
feito segundo a qual abandonaria a vida politica activa depois de 2018. Dá
sinais de pretensão de apresentar-se como candidato do MPLA as eleições de
2017, de fazer-se eleger a sua sucessão e depois retirar-se da Presidência da
República, mas mantendo-se na liderança do partido. A Presidência da República
seria entregue a um quadro obediente cujo perfil se enquadraria ao estilo de
confiança mutua correspondida no filho José
Filomeno dos Santos ou ao amigo Paulo Kassoma.
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