AFP
“Angola
encontra-se numa situação
sócio-economica difícil que não pode ser suportada por mais tempo, diz
Manuel J. Alves da Rocha": é questão de olhar para o estado do sistema
sanitário e educativo e mesmo para a questão do lixo que já se arrasta desde o
ano de 2013. Na base está a queda do
preço do petróleo a nível mundial, mas no caso de Angola existe também uma
situação mais complexa que reporta o problema à própria gestão dos recursos
disponíveis, gestão que não exclui a ma distribuição das riquezas”.
São
palavras do Dr. Manuel José Alves da Rocha o conceituado economista Angolano,
professor de economia na Universidade Católica de Angola em Luanda e também
director do Centro de Investigação Científica nessa mesma Universidade. Alves
da Rocha, também colaborador do Banco Mundial, do PNUD, do Banco de
Investimento Europeu e da Organização Internacional do Trabalho, acha que a
situação que Angola vive neste momento é absurda porque até há pouco tempo
Angola tinha liquidez de reservas que poderiam cobrir a crise actual, sobretudo
a nível da saúde, da educação e da recolha do lixo, que parecem ser os sectores
mais atingidos por esta situação.
Na entrevista à Rádio Vaticano Alves da Rocha
apela o Governo Angolano a procurar rapidamente uma solução para essa situação
que arrasta o País para um colapso sócio-economico que não pode ser suportado a
longo prazo.
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